Artes se destacaram no Festival Gastronômico e Cultural da Vila Yolanda
Grafite, Origami e Crochê foram temas de oficinas, palestra e workshops propostos pelo festival, com todas as vagas preenchidas
Não só as comidas regionais em 20 bares e restaurantes na Avenida das Cataratas marcaram a primeira edição do Festival Gastronômico e Cultural da Vila Yolanda. A arte e a cultura também se destacaram nas oficinas, palestras, grafitagem, produção de origamis e flores de crochê. Mais de três mil pessoas participaram dos dois dias do festival e todas as vagas foram preenchidas.
Um dos destaques, o artista gráfico Pas, além de pintar vários painéis nos muros da Avenida das Cataratas, fez uma oficina teórica e prática com os estudantes do Colégio Estadual Almirante Tamandaré e outra em um muro da avenida com a temática da fauna do bioma Mata Atlântica.
Pas trouxe um pouco da trajetória dele no mundo da grafitagem com obras em vários cantos do Brasil e no exterior. O artista recebeu o apoio dos alunos do colégio Almirante Tamandaré e da Uniamérica para finalizar alguns trabalhos na Avenida das Cataratas. “Trabalhamos todos os dias, explicando que o grafite é uma arte muito legal e que todo mundo vai ganhar se a cidade estiver toda pintada”, explicou.
Já o workshop de Renata Sakamoto mostrou a produção de origamis, a arte milenar japonesa. A público formado também por crianças, Renata mostrou as diversas formas da utilização do origami, incluindo quadros artísticos e decoração para presentes. Ao grupo, ela ensinou a fazer o “tsuru”, pássaro considerado sagrado no Japão.
A administradora Eli Kraus, que participou da oficina das dobras no papel, o resultado foi encantador. “Achei bacana porque pra mim foi desafiador. Não achava que tinha habilidade para fazer e vi que com um pouquinho de paciência é possível e fiquei com vontade de aprimorar mais”, disse.
A artesã Dani Aguilera mostrou a produção de flores de crochê. A artista, nascida e criada na Vila Yolanda, tem um ateliê próximo à Avenida das Cataratas, onde produz artes feitas em crochê, incluindo chaveiros, figuras de mangá japonês e santas. A arte de Dani já ganhou o Brasil com vendas para várias regiões do país. “O workshop foi meu ponto inicial de começar a dar aulas de crochê. O crochê para mim começou como forma de terapia e se tornou uma experiência incrível”, disse.
O festival foi realizado pelo Núcleo Gastronômico e Cultural da Vila Yolanda, com promoção da RPC. Contou com o apoio da Aaifi, Programa Empreender e Sebrae. A parceria envolveu a Rede Outdoor, Secretaria Municipal de Turismo e Projetos Estratégicos, Senac, Solutudo e Uniamérica + Descomplica. O patrocínio foi do Sicoob, Panorama Cataratas e Itaipu Binacional.
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